Conheça o caça supersônico que pode definir a guerra na Ucrânia

julho 14, 2024
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Conheça o caça supersônico que pode definir a guerra na Ucrânia


Na semana passada, a Ucrânia recebeu a primeira leva de caças supersônicos F-16 dos EUA, o que poderá ser decisivo na sua disputa com a Rússia. Como isso explica g1o modelo completa 50 anos de sua criação e tem o apelido de “víbora” por sua alta precisão e velocidade.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, vinha pedindo aos EUA, que fabrica os F-16, que enviassem a aeronave para o seu território desde o início da guerra, há pouco mais de dois anos.

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O presidente dos EUA, Joe Biden, rejeitou inicialmente a ideia, dados os seus custos e atrasos, uma vez que os pilotos ucranianos necessitariam de formação. Porém, a pressão externa e a demora no fim do conflito fizeram Biden autorizar o envio de 45 unidades num primeiro momento.

A caça é utilizada em diversos países do mundo (Imagem: Divulgação/Lockheed Martin)

Na quarta-feira (10), Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, informou que os F-16 estão sendo enviados para território ucraniano e “cruzarão os céus da Ucrânia em breve”.

Como resultado, há meses que os países europeus aliados dos EUA e da Ucrânia têm recebido pilotos ucranianos para que possam ser treinados para pilotar cruzadores supersónicos.

Como é o F-16, caça supersônico que pode definir a guerra entre Rússia e Ucrânia

  • O F-16 começou a voar em 1976 e já foi utilizado em mais de 25 países;
  • Pode operar com até seis mísseis ar-ar ou ar-solo;
  • Sua cabine possui amplo ângulo de visão, com um ou dois assentos;
  • Possui módulos de radar e contramedidas eletrônicas;
  • Possui também um canhão de 20 mm com 500 tiros. Sua munição é convencional ar-ar e ar-solo;
  • Quando vazio, o F-16 pesa 8,94 toneladas;
  • Seu alcance de atuação, sem reabastecimento, é de 860 km;
  • O teto de voo da aeronave é de 15 km;
  • A velocidade máxima que atinge é Mach2 (cerca de 2.470 km/h);
  • Possui 14,8 m de comprimento e 9,8 m de largura;
  • A empresa responsável pela sua construção é a gigante Lockheed Martin em parceria com empresas da Bélgica, Dinamarca, Holanda e Noruega (estas quatro últimas estariam dispostas a fornecer os seus caças à Ucrânia, segundo um alto responsável ucraniano, numa entrevista com O jornal New York Times);
  • Custa US$ 63 milhões (R$ 341,72, em conversão direta) dependendo do modelo;
  • Cerca de três mil deles servem serviços militares em todo o mundo, com centenas na Força Aérea e na Marinha dos EUA;
  • Serviu os EUA no Afeganistão, no Iraque, no Kosovo, no Golfo Pérsico e em missões de defesa nacional em território dos EUA.

O F-16 é um modelo ágil, rápido e com grande capacidade defensiva e destrutiva. Podem ser decisivos no conflito, pois substituirão dezenas de aviões ucranianos parcial ou totalmente danificados.

Sem falar que a frota russa de aviões de guerra já era superior: 1,16 mil contra 125 da Ucrânia. Porém, o que pesa (muito) a favor do F-16 é a sua grande agilidade e versatilidade, pois foi projetado para voos baixos.

Desde o início da invasão, a Ucrânia tem sido praticamente incapaz de realizar batalhas aéreas contra o seu inimigo, permitindo assim o avanço russo. Para tentar remediar a situação, as Forças Armadas Ucranianas investiram no uso de drones para atacar.

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Uma das principais tácticas idealizadas pelo presidente russo, Vladimir Putin, é o ataque aéreo à rede eléctrica nacional da Ucrânia, causando apagões e desestabilizando o governo local. Mas com os F-16 isso pode ser evitado.

A aeronave também é capaz de realizar bons contra-ataques, pois pode ser lançada em segundos com até seis mísseis e um canhão com capacidade para 500 tiros, sem contar foguetes e bombas, capaz de derrubar aviões e mísseis.

Também pode atingir navios e alvos terrestres, pois não lida apenas com conflitos no ar, mas também com o que acontece em terra enquanto voa.

Um exemplo ocorreu em 2001, no Afeganistão, segundo a Lockheed Martin. Um piloto das Forças Armadas dos EUA estava em voo de reconhecimento de terreno a bordo de um F-16, quando sofreu um ataque surpresa de rebeldes afegãos.

O piloto não só teria se livrado da emboscada com as manobras rápidas que o avião consegue realizar, como também teria atingido a aeronave inimiga.

Aos 50 anos, o F-16 continua se atualizando e concorrendo contra a frota russa (Imagem: Divulgação/Força Aérea dos EUA/Tech. Sgt. Matthew Lotz)

E a Rússia, o que pensa do lutador?

Do lado russo, há medo em relação ao F-16, pois ele foi projetado exatamente para combater aeronaves da então União Soviética. Foi concebido como uma reação à criação do poderoso avião de guerra soviético MIG-25, que pode voar a três vezes a velocidade do som.

Naturalmente, Putin não gostou de saber da possibilidade de ter F-16 em combate na Ucrânia. Em 2023, prometeu responder de forma “colossal” ao país e ao Ocidente caso os aviões atingissem território inimigo.

Outra preocupação russa é que o F-16 não tenha se tornado obsoleto. Pelo contrário: foi atualizado e concorre com a frota russa utilizada atualmente. Lançou, inclusive, recursos aplicados até na aviação civil.





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