Um estudo liderado por cientistas da Universidade de Bristol, no Reino Unido, revelou algumas informações surpreendentes sobre a vida na Terra. Segundo a equipe, o último ancestral comum universal – também conhecido como LUCA (sigla para último ancestral comum universal), do qual descendem todos os seres vivos do planeta, surgiu há 4,2 bilhões de anos.
Entender:
- Os cientistas apontam que a vida na Terra pode ter surgido há 4,2 mil milhões de anos;
- A descoberta ocorreu após uma análise de separação de linhagens do último ancestral comum universal – também conhecido como LUCA;
- Para contextualizar, a Terra tem cerca de 4,5 bilhões de anos. Isto significa que a vida surgiu quando o planeta ainda era muito jovem;
- Segundo a equipe, o LUCA era semelhante aos procariontes, não dependia de oxigênio para sobreviver e provavelmente produzia acetato;
- Os investigadores também sugerem que “a vida pode estar a florescer em biosferas semelhantes à Terra noutras partes do Universo”;
- O estudo foi publicado em Ecologia e Evolução da Natureza.
“Não esperávamos que LUCA fosse tão antigo, apenas algumas centenas de milhões de anos desde a formação da Terra. No entanto, os nossos resultados enquadram-se nas visões modernas sobre a habitabilidade da Terra primitiva”, afirma Sandra Álvarez-Carretero, bióloga evolucionista da Universidade de Bristol, em Londres. declaração.
Quando a vida apareceu na Terra?
Quando era nova, a Terra era um lugar muito diferente do que é hoje. A atmosfera, por exemplo, seria muito tóxica para a vida como a conhecemos. O oxigénio, vital para todos nós, só surgiu relativamente tarde na história evolutiva do planeta – cerca de 3 mil milhões de anos atrás.
Mas a vida surgiu antes de tudo isto: existem fósseis de micróbios de quase 3,5 mil milhões de anos atrás. E os cientistas acreditam que as condições na Terra podem ter sido suficientemente estáveis para sustentar a vida há cerca de 4,3 mil milhões de anos.
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Descoberta pode indicar vida em ambientes semelhantes aos da Terra
Para o estudo – publicado recentemente em Ecologia e Evolução da Natureza -, a equipe se baseou na técnica do relógio molecular, que permite estimar o tempo dos eventos de separação de linhagens. Com esses dados, os pesquisadores conseguiram calcular quanto tempo se passou desde o início da divergência dos sucessores do LUCA.
A equipe também identificou que o LUCA era muito semelhante aos procariontes – organismos unicelulares que não possuem núcleo. O ancestral não dependia de oxigênio para sobreviver e, provavelmente, seus processos metabólicos produziram acetato.
“A descoberta demonstra a rapidez com que um ecossistema foi estabelecido na Terra primitiva. Isto sugere que a vida pode estar a florescer em biosferas semelhantes à Terra noutras partes do Universo”, acrescenta o paleontólogo Philip Donoghue.
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