Novas simulações computacionais revelam uma particularidade das luas de Júpiter, como Europa, aumentando as esperanças de vida alienígena. De acordo com uma investigação realizada pela Universidade da Califórnia em Santa Cruz (UCSC), certas fontes hidrotermais poderiam sobreviver nos oceanos escuros do planeta durante milhares de milhões de anos – tornando estes ambientes habitáveis.
Se você está com pressa
- Simulações mostram que as fontes hidrotermais de baixa temperatura em luas geladas podem durar bilhões de anos, permitindo potencialmente a vida.
- Estas aberturas são comparáveis em volume de água aos rios da Terra e são cruciais para a perda de calor do planeta.
- O estudo adapta um modelo de circulação oceânica da Terra para prever as condições em Europa e Encélado, sugerindo a viabilidade de sistemas hidrotermais sob diversas condições planetárias.
O oceano da Terra ajudou na simulação
Liderados por Andrew Fisher, da UCSC, os pesquisadores usaram dados dos sistemas de circulação oceânica da Terra para modelar como poderiam funcionar as aberturas hidrotermais nas luas de Júpiter e Saturno.
Especificamente, eles basearam suas simulações no sistema da parte oriental da cordilheira Juan de Fuca, no noroeste do Oceano Pacífico. Aqui, a água fria do mar penetra no fundo do mar através de cavidades vulcânicas extintas, aquece à medida que viaja cerca de 50 quilómetros abaixo da superfície e regressa aquecida e quimicamente alterada.
Segundo Espaço.com, o estudo ajustou variáveis como gravidade, temperatura e composição rochosa para simular as condições mais prováveis nas luas geladas. Descobriu-se que as aberturas moderadamente quentes poderiam ser mantidas sob uma ampla gama de condições, com baixa gravidade permitindo temperaturas de ventilação mais altas e extração de calor menos eficiente dos núcleos frios dessas luas, prolongando a vida útil dos sistemas hidrotérmicos.
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Esta investigação é significativa porque sugere que tais sistemas podem não só existir, mas também persistir por períodos comparáveis aos necessários para o desenvolvimento da vida na Terra.
Publicada a 24 de junho no Journal of Geophysical Research: Planets, a investigação expande a nossa compreensão de onde a vida poderia teoricamente existir fora da Terra, reforçando a ideia de que oceanos alienígenas, mesmo nas condições extremas de luas distantes, poderiam ser mais acolhedores do que se pensava anteriormente.
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