Associações discordam sobre imposto de carros elétricos no Brasil

junho 28, 2024
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Associações discordam sobre imposto de carros elétricos no Brasil


Quando o assunto é imposto de importação de carros eletrificados importados, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) discordam. E discordam veementemente, ao ponto dos seus líderes exporem publicamente as suas posições conflitantes sobre a cobrança de impostos.

Associações têm posições conflitantes sobre imposto de importação de carros elétricos

  • A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE) discordam veementemente sobre o imposto de importação de carros eletrificados, expondo publicamente suas posições conflitantes;
  • O governo federal pretende reajustar os impostos de importação de carros elétricos e híbridos em julho de 2025 e janeiro de 2026, com teto em julho de 2026. Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, quer antecipar o teto de 35% para 2024;
  • Ricardo Bastos, presidente da ABVE, critica a antecipação, alegando que causaria insegurança jurídica e poderia dissuadir investimentos no setor, lembrando que os impostos “praticamente dobrarão” a partir de 1º de julho de 2024;
  • Entre os primeiros quatro meses de 2023 e 2024, o Brasil se tornou o maior importador de carros eletrificados chineses do mundo, com um aumento de 536% nas importações – o que parece desagradar a Anfavea.
Um lado quer antecipar um aumento na tarifa de importação de carros eletrificados; o outro lado não quer (Imagem: max.ku/Shutterstock)

Pelo cronograma oficial, as alíquotas estabelecidas pelo governo federal sofrerão reajustes em julho de 2025 e janeiro de 2026, até atingir o teto em julho de 2026. Resumindo, o nó é o seguinte:

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  • O presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, vai pedir teto de 35% na importação de carros elétricos (BEVs), híbridos (HEVs), híbridos plug-in (PHEVs) e micro-híbridos (MHEVs) ser antecipado para 2024;
  • O presidente da ABVE, Ricardo Bastos, acredita que o Anfavea tenta “quebrar regra”. Para ele, essa antecipação causaria insegurança jurídica no país e poderia desencorajar investimentos no setor.

Impostos vão ‘praticamente dobrar’ em julho, diz presidente da ABVE

Mulher falando na loja BYD
Presidente da ABVE aponta que impostos sobre carros elétricos aumentarão em breve (Imagem: Lewis Tse/Shutterstock)

Em sua defesa contra a antecipação da alíquota máxima para importação de carros eletrificados, Bastos aponta que os impostos sobre esses veículos vão “praticamente dobrar” a partir de 1º de julho.

Consulte Mais informação:

Como lembrou o presidente da ABVE, “o que é 10% vai virar 18% [para carros elétricos]que é 12% se tornará 24% [híbridos plug-in] e o que é 15% se tornará 25% [híbridos leves]”.

Entre os primeiros quatro meses de 2023 e 2024, o Brasil se tornou o maior importador de carros eletrificados chineses do mundo. Desde então, as importações destes veículos aumentaram 536%. E a Anfavea não parece feliz com isso.





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