Como esperado, a BYD reajustará o preço de seus carros no Brasil. A medida é uma resposta ao aumento da alíquota do imposto de importação de veículos elétricos e híbridos, que entrou em vigor no dia primeiro de julho.
A nova tabela de preços vazou na internet e foi levada pela primeira vez ao site Mobiauto.
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Ó Olhar digital Eu já havia avisado sobre essa possibilidade. Além da BYD, outras montadoras, principalmente as chinesas, como a GWM, também deverão seguir o mesmo caminho.
Vale destacar que o reajuste não será maior porque essas empresas anteciparam e trouxeram ao país uma grande quantidade de veículos elétricos no primeiro semestre, antes do imposto mais caro. No caso da BYD, um navio chegou com quase 6 mil VEs ao porto de Suape, em Pernambuco, no final de maio.
O setor teme que a retomada do imposto integral de importação de veículos eletrificados, que era de 35% até 2016, prejudique as vendas – e atrase a renovação da frota brasileira. A indústria nacional, por sua vez, comemora.
Nova lista de preços da BYD
- Com o aumento, o BYD Dolphin está R$ 10 mil caro, passando de R$ 149,8 mil para R$ 159,8 mil em sua versão GS de entrada.
- A versão Plus, mais completa, passou de R$ 179,8 mil para R$ 184,8 mil – uma diferença de R$ 5 mil.
- O SUV Yuan Plus é outro que terá seu preço reajustado: de R$ 229,8 mil para R$ 235,8 mil – um aumento de R$ 6 mil.
- Outro SUV, o Tan elétrico de 7 lugares, também entrou na lista: passou de R$ 529.890 para R$ 536.800 (um aumento de quase R$ 7 mil).
- O plug-in híbrido BYD Song Plus terá a maior alta da lista, junto com o Dolphin: R$ 10 mil mais caro, passando de R$ 229,8 mil para R$ 239,8 mil.
- Por fim, o sedã Seal também ficou R$ 3 mil mais caro e hoje custa R$ 299,8 mil.
É importante lembrar que todos esses modelos são importados. A BYD, porém, deverá começar a operar no Brasil ainda este ano – o que deverá reduzir o preço de alguns VEs.
O primeiro carro da marca a ser produzido no Brasil será o Song Pro SUV. Ele será montado na fábrica da empresa em Camaçari (BA), onde antigamente ficava a fábrica da Ford.
O aumento dos impostos
O governo federal retomou o imposto de importação no dia 1º de janeiro deste ano. Como disse, até 2016, este imposto era de 35% sobre todos os veículos eletrificados, incluindo veículos elétricos e híbridos.
No decreto de janeiro ficou definido que a volta da cobrança seria gradual. Na altura, os impostos sobre os VE eram de 10%; Já para os híbridos, a cobrança inicial foi de 4%.
Desde 1º de julho, os híbridos pagam impostos de 25%, os PHEVs 20% e os elétricos 18%.
O próximo reajuste tributário só será aplicado em julho de 2025, chegando a 30% para híbridos, 28% para híbridos plug-in e 25% para veículos elétricos.
A etapa final será em julho de 2026, quando todos os modelos eletrificados terão alíquota de 35%, alíquota plena que era adotada antes de 2016.
Segundo o governo, o fim do benefício atende aos interesses da indústria nacional. Esse movimento ocorre em diversas partes do mundo. Na Europa e nos Estados Unidos, por exemplo, a tributação é especificamente contra os chineses. Aqui no Brasil não, embora sejam os mais afetados por estarem na liderança do setor.
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