Redação Forste Time
Continuando seu “passeio mensal” de julho pelos planetas do Sistema Solar, após passar por Júpiter, a Lua visitará Mercúrio neste domingo (7), aparecendo bem próxima dele no céu em um fenômeno conhecido como conjunção astronômica.
Antes, porém, atinge o periélio, que é o ponto de sua órbita mais próximo do Sol. De acordo com o guia de observação astronômica InTheSky.orgisso acontecerá às 2h45 (horário de Brasília) do sábado (6), quando a Lua estará a pouco mais de uma unidade astronômica (UA) da nossa estrela hospedeira – algo em torno de 150 milhões de km.
Do ponto de vista de um observador localizado na cidade de São Paulo, no fim de semana, a dupla ficará visível por pouquíssimo tempo – das 17h52 às 19h09. Portanto, também de acordo com o In-The-Sky.orgo momento exato da conjunção (quando os dois astros compartilham a mesma ascensão reta – coordenada astronômica equivalente à longitude da Terra) não pode ser observado, pois ocorre às 15h33.
De qualquer forma, mais tarde, durante os pouco mais de 60 minutos em que podem ser vistos no céu, ainda estarão muito próximos – não perto o suficiente para caber no campo de visão de um telescópio, mas facilmente vistos a olho nu ou através de um par de binóculos.
A Lua terá magnitude de -9,0 e Mercúrio terá magnitude de -0,2, ambos na constelação de Câncer. Quanto mais brilhante um corpo parece, menor é sua magnitude (relação inversa). O Sol, por exemplo, que é o objeto mais brilhante do céu, tem magnitude aparente de -27.
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Mercúrio tem cauda
Mercúrio é o planeta mais próximo do Sol e possui uma característica que muitas pessoas desconhecem: uma cauda. Segundo a NASA, a fina atmosfera do planeta é composta principalmente de oxigênio (O2), hidrogênio (H2), hélio (He), potássio (K) e pequenas partículas de sódio (Na), que brilham quando excitadas pela luz solar. A luz solar também libera e separa esses átomos vindos da superfície.
Depois de Mercúrio, os próximos planetas a fazerem conjunção com a Lua neste mês serão Saturno (24), Netuno (25), finalizando com Marte e Júpiter no mesmo dia (30). Essa série de conjunções que a Lua faz mensalmente ocorre porque ela orbita a Terra aproximadamente no mesmo plano em que os planetas orbitam o Sol, chamado de plano da eclíptica.
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