Como um naufrágio de 3 mil anos desafia a história da navegação

junho 21, 2024
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Como um naufrágio de 3 mil anos desafia a história da navegação


Nesta quinta-feira (20), a autoridade de antiguidades de Israel anunciou que os destroços de um navio naufragado há mais de três mil anos foram descobertos na costa norte do país.

Segundo especialistas, esta é uma “descoberta histórica de proporções globais”. Além disso, desafia a história da navegação mundial. Mas por que tanto mistério?

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Centenas de potes antigos foram encontrados a bordo do navio (Imagem: Autoridade de Antiguidades de Israel)

Detalhes do navio naufragado há mais de três mil anos

  • Os destroços foram encontrados pela Energean, uma empresa de energia londrina que opera na costa de Israel;
  • O navio está a mais de 1.500 metros de profundidade;
  • A Energean descobriu, através de estudo próprio, que a carga do navio continha centenas de ânforas (vasos antigos) que armazenavam produtos, como vinho e azeite, na Idade do Bronze;
  • As autoridades entendem que o navio foi construído no século XIX a.C. ou no século XIII a.C., tendo sido descoberto a 90 km da costa norte de Israel;
  • Assim, com mais de três mil anos, o naufrágio remonta a uma época em que o comércio marítimo prosperava, reforçando a UOL.

O navio parece ter afundado em perigo, seja por causa de uma tempestade ou por causa de um ataque de piratas, fenômeno bem conhecido do final da Idade do Bronze.

Jacob Sharvit, chefe da unidade marítima da Autoridade de Antiguidades de Israel, em comunicado

A empresa Energean foi responsável pela descoberta (Imagem: Autoridade de Antiguidades de Israel)

Segundo Karnit Bahartan, gerente ambiental da Energean, a empresa encontrou vários potes durante buscas no fundo do mar.

“Quando os enviamos [à autoridade de antiguidades] pelas imagens, a descoberta foi sensacional, muito além do que poderíamos imaginar”, informou.

Por sua vez, Sharvit indicou que a localização do naufrágio indica que os antigos marinheiros conseguiam navegar no mar sem ver a costa, possivelmente com a ajuda da posição das estrelas e do Sol.

Sharvit sublinhou ainda: “Esta é uma descoberta histórica de proporções globais”. A autoridade indicou ainda que alguns dos objetos descobertos no navio serão em breve apresentados ao público.

Naufrágio canadense

E não paramos por aí! Na quarta-feira (19), um grupo de pesquisadores canadenses relatou a descoberta dos destroços do navio do famoso explorador britânico Ernest Shackleton, no qual ele morreu enquanto se dirigia para a Antártida.

Os restos da embarcação estão na região de Newfoundland e Labrador (Canadá) e estão localizados a 390 metros de profundidade. O Quest, como foi chamado, é “um navio muito importante do ponto de vista histórico”, explicou John Geiger, diretor-geral da Royal Canadian Geographical Society, responsável pela expedição que encontrou os destroços.

Quem foi Ernest Shackleton

Ernest Shackleton fez história por ter participado de uma grande viagem, ao lado de 27 colegas, em uma canoa, depois que seu navio, o Endurance, naufragou na Antártica, em 1915.

Ernest Shackleton (Imagem: Domínio Público)

Depois de meses sobrevivendo em um bloco de gelo e depois em uma ilha gelada da Antártida, eles foram salvos graças a Shackleton, que partiu na canoa em busca de ajuda.

Geiger afirmou, em entrevista coletiva, que a descoberta do Quest marca “um dos últimos capítulos da extraordinária história de Sir Ernest Shackleton”, acrescentando que a vela e o barco a vapor foram encontrados no último domingo (16) graças ao sonar.

Os destroços são consistentes com o que sabemos sobre os destroços e estão no lugar certo, onde não há outros destroços desse tipo. Portanto podemos dizer, com confiança, que esta é a Busca.

David Mearns, caçador de naufrágios e membro da expedição

A equipe explicou que as imagens do sonar mostraram que o navio parece estar praticamente intacto e apoiado verticalmente na quilha. Um de seus dois mastros estava quebrado e no fundo do mar.

Shackleton morreu a bordo do Quest de ataque cardíaco, aos 47 anos. O navio estava ancorado na ilha da Geórgia do Sul, localizada no Atlântico Sul. Eles estavam indo para sua quarta expedição.

A Quest também participou de outras expedições, de resgates no Ártico e da Marinha Canadense na Segunda Guerra Mundial. Ele afundou em Newfoundland em 1962 após danos causados ​​pelo gelo. Todos os membros da tripulação sobreviveram.





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