Um tratamento contra o câncer de pele que combina um medicamento e uma vacina mostrou resultados promissores e pode trazer esperança para pacientes com melanoma. Estudos preliminares realizados pelas farmacêuticas Moderna e Merck indicam que 74,8% dos pacientes que adotaram as duas terapias após a cirurgia permaneceram sem retorno da doença por dois anos e meio.
Vacina personalizada contra a doença foi aplicada durante estudo
- A iniciativa combina Kreytuda (ou pembrolizumabe), da Merck, e uma vacina de RNA mensageiro desenvolvida pela Moderna.
- A tecnologia utilizada no imunizante é a mesma utilizada nas vacinas contra a Covid-19.
- A diferença é que, antes de produzir as doses, os cientistas sequenciaram geneticamente amostras de tumores dos pacientes que participaram do estudo, criando vacinas personalizadas.
- Durante o trabalho, foram analisadas 157 pessoas com melanoma em estágio 3 ou 4 (avançado) que acabaram de passar por uma cirurgia para retirada da maior parte dos tumores.
- Dois terços deles receberam uma dose mensal da vacina da Moderna durante nove meses, juntamente com tratamentos Kreytuda a cada três semanas durante um ano.
- O restante só recebeu o remédio.
- Após dois anos e meio, o tratamento aumentou o número de células T que combatem os tumores melanoma no corpo dos pacientes.
- Aqueles que receberam ambos os tratamentos tiveram um risco 49% menor de morte por câncer e um risco 62% menor de propagação do tumor.
- Enquanto quase 75% dos participantes que receberam a vacina não tiveram recidivas, 56% dos que usaram apenas o medicamento tiveram o mesmo resultado.
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Menos efeitos colaterais
Os resultados apresentados são de ensaios clínicos de fase 2. O próximo passo, considerado o mais importante no desenvolvimento da vacina, será testar a vacina em mais mil pessoas, o que deverá acontecer nos próximos meses.
Segundo a Moderna, existe “um grau de confiança extremamente elevado” de que os efeitos da vacina em desenvolvimento são reais e duradouros. A farmacêutica acredita que a vacina poderá mudar o tratamento do cancro nos próximos anos.
Os cientistas destacam que a maior parte do risco de retorno do melanoma nos pacientes ocorre nos primeiros dois anos. Se a eficácia for confirmada, poderá atender às principais necessidades deste grupo. Além disso, este tratamento pode produzir menos efeitos colaterais do que a quimioterapia convencional.
A vacina contra o melanoma também pode abrir caminho para vacinas contra outros tipos de câncer. Merck e Moderna afirmam que estão testando o mesmo tratamento (imunização mais medicação) para pacientes com outros tipos de câncer de pele, além de câncer de rim e bexiga. As informações são de Jornal Nexo.
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