A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi notificada na última sexta-feira (5) pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp). O órgão pediu a suspensão da distribuição e comercialização de produtos à base de polimetilmetacrilato, popularmente conhecido como PMMA e utilizado para realizar procedimentos de preenchimento após a morte da influenciadora Aline Maria Ferreira da Silva. O prazo para resposta terminou neste domingo (7), mas ainda não há posicionamento público da Anvisa.
PMMA é considerado “risco máximo”
PMMA é um acrônimo para polimetilmetacrilato, um componente plástico com diversas utilizações na área da saúde e outros setores produtivos. Segundo o Cremesp, não é recomendado para fins estéticos “pelo alto risco de complicações graves, irreversíveis e até morte dos pacientes, principalmente se administrado em grandes quantidades”.
Apesar de considerar a substância de “risco máximo”, a Anvisa permite a comercialização de produtos à base de PMMA para preenchimento cutâneo e muscular com finalidade corretiva estética ou restauradora. Eles podem ser comercializados em diversas concentrações e somente profissionais treinados e qualificados podem aplicar o produto, sendo que a dose utilizada depende de avaliação médica.
Segundo o órgão, há registros de produtos para essa finalidade há mais de 10 anos no país. Porém, só podem ser usados em duas situações: para corrigir a lipodistrofia (alteração do organismo que leva à concentração de gordura em algumas partes do corpo) causada pelo uso de antirretrovirais em pacientes com síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) ; ou para correção volumétrica facial e corporal, que é uma forma de tratar alterações, como irregularidades e depressões no corpo, preenchendo as áreas afetadas através da bioplastia.
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) não recomenda o uso do PMMA para fins estéticos devido ao risco de complicações graves como: necrose, cegueira, embolia, podendo levar à morte. A longo prazo, o PMMA pode causar danos ao corpo que são difíceis de reparar. Os médicos explicam que não é reabsorvível pelo organismo e dura para sempre. Também é impossível remover todo o PMMA do corpo sem causar grandes danos.
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Aplicação da substância causou morte de influenciadora
- As discussões sobre o uso do produto ganharam força após a morte da influenciadora Aline Maria Ferreira da Silva.
- Ela tinha 33 anos e passou por um procedimento estético para aumentar o bumbum, com aplicação de PMMA.
- Aline recebeu aplicações de 30 ml da substância em cada nádega no dia 23 de junho.
- No dia seguinte, ele começou a ter febre.
- No dia 26, cerca de 72 horas após o procedimento, a influenciadora começou a sentir desconforto abdominal.
- A família dela entrou em contato com a clínica responsável e recebeu a resposta de que se tratava de uma reação normal.
- Aline acabou desmaiando e foi levada para um hospital particular, apresentando pressão baixa e batimentos cardíacos acelerados.
- O paciente foi intubado, teve parada cardíaca e foi reanimado no dia 29.
- No dia 2 de julho, Aline faleceu.
- A polícia também investiga o caso.
- As informações são de G1.
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