Um estudo inédito divulgado nesta quarta-feira (3) alerta que o Pantanal enfrentou o período mais seco das últimas quatro décadas desde 2019. Ainda segundo o trabalho, o bioma deverá enfrentar neste ano a pior crise hídrica de sua história.
Dados de satélite do planeta
- A pesquisa foi encomendada pelo WWF-Brasil e realizada pela empresa especializada ArcPlan, com financiamento do WWF-Japão.
- O diferencial em relação às demais análises baseadas em imagens de satélite é a utilização de dados do satélite Planet.
- Os resultados indicam que, nos primeiros quatro meses do ano, quando deveria ter ocorrido o pico das enchentes, a área média coberta por água no Pantanal foi menor que a do período seco do ano passado.
- Segundo os pesquisadores, “mesmo nos meses em que esse transbordamento, tão importante para a manutenção do sistema pantaneiro, era esperado, ele não ocorreu”.
consulte Mais informação
Pantanal se aproxima do ponto sem volta
Na Bacia do Alto Paraguai, onde está localizado o Pantanal, o período chuvoso ocorre entre os meses de outubro e abril, e o período seco, entre maio e setembro. Contudo, entre Janeiro e Abril de 2024, a área média coberta por água foi de 400 mil hectares, durante a época das cheias, abaixo da média de 440 mil hectares registada na época seca de 2023.
Segundo os autores do estudo, os resultados indicam que o bioma está cada vez mais seco, o que o torna mais vulnerável, aumentando as ameaças à sua biodiversidade, aos seus recursos naturais e ao modo de vida da população pantaneira.
Alertam também que a sucessão de anos com poucas enchentes e secas extremas poderá alterar permanentemente o ecossistema pantaneiro, com consequências drásticas para a riqueza e abundância de espécies de fauna e flora, com grandes impactos também na economia local, que depende da navegabilidade. rios e diversidade da fauna.
Além dos eventos climáticos que agravam a seca, a redução da disponibilidade hídrica no Pantanal está relacionada às ações humanas que degradam o bioma, como a construção de barragens e estradas, o desmatamento e as queimadas.
Vários estudos já indicam que o acúmulo desses processos de degradação, acentuados pelas mudanças climáticas, poderá aproximar o Pantanal de um ponto sem volta. Isto significaria perder a sua capacidade natural de recuperação, com uma redução abrupta de espécies e outros efeitos graves.
empréstimo empresa privada
consulta bpc por nome
emprestimo consignado caixa simulador
seguro cartão protegido itau valor
itaú portabilidade consignado
simular emprestimo consignado banco do brasil
empréstimo consignado menor taxa