Os astrónomos que operam o Observatório Chandra da NASA combinaram imagens tiradas ao longo dos últimos 25 anos de duas supernovas num vídeo de lapso de tempo. E o resultado é tão espetacular quanto fantasmagórico. A ideia do vídeo é comemorar os 25 anos do observatório.
As imagens documentam a evolução de dois marcos astrofísicos: o Nebulosa do Caranguejona constelação de Touro, e Cassiopéia A, bolha de gás que sobrou de uma supernova na constelação de Cassiopeia. Assista abaixo:
Confira abaixo um resumo deste artigo:
- Importância do Observatório Chandra: Desde 1999, o Chandra opera como um dos “Grandes Observatórios” da NASA, especializado na observação de fenômenos cósmicos através de raios X. Analisa eventos como buracos negros, explosões estelares e dispersão intergaláctica de gás;
- Contribuições científicas: Criado por Riccardo Giacconi, físico pioneiro em astronomia de raios X e ganhador do Prêmio Nobel de Física, o Chandra possibilitou diversas descobertas importantes. Entre eles, a identificação de um buraco negro que influencia um aglomerado de galáxias e a observação de quasares que desafiaram as teorias existentes sobre buracos negros massivos;
- Desafios de financiamento: Apesar das suas contribuições significativas, o financiamento contínuo para o Observatório Chandra foi ameaçado por cortes propostos pela NASA. Isto levou a uma resposta da comunidade científica, com mais de 700 astrónomos assinando uma carta apelando à reversão desta decisão;
- Futuro do Observatório Chandra: Um projeto de lei orçamentária da NASA para 2025 sugere apoio contínuo à operação do observatório, reconhecendo a importância de suas descobertas para a astrofísica.
Observatório tem tirado raios X das esquisitices do Universo desde 1999
O Chandra foi um dos quatro “Grandes Observatórios” lançados pela NASA na década de 1990. Os outros foram:
- Observatório de Raios Gama Compton (desativado);
- Telescópio Espacial Infravermelho Spitzer (desativado);
- Telescópio Espacial Hubble (ativo).
O trabalho de Chandra é observar o cosmos através de óculos de raios X. O observatório tem como alvo fenómenos quentes e violentos, por exemplo: buracos negros, explosões de estrelas e dispersão de gás intergaláctico – que só podem ser analisados a partir do espaço porque a atmosfera da Terra bloqueia os raios X.
Quem concebeu e dirigiu o projeto do Observatório Chandra foi Riccardo Giacconi, físico pioneiro na área de raios X na astronomia e ganhador do Prêmio Nobel de Física em 2002.
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Muitas descobertas ocorreram graças ao Observatório Chandra, mas seu futuro está em risco
Veja abaixo exemplos de descobertas feitas graças ao Observatório Chandra:
- Em 2003, os astrónomos descobriram um buraco negro que lançava bolhas no gás quente e difuso que permeia um aglomerado de galáxias a cerca de 250 milhões de anos-luz de distância. A atividade produziu ondas sonoras;
- Manchas de luz no Universo primitivo, inicialmente detectadas pelo telescópio James Webb, eram na verdade quasares (alguns astrofísicos até reconsideraram as suas ideias sobre a formação de buracos negros massivos);
- Em junho de 2024, os cientistas do Chandra anunciaram a descoberta de um buraco negro com massa equivalente a 80 milhões de sóis (os cientistas não conseguem explicar como é que cresceu tão rapidamente).
Apesar de tornar possíveis tantas descobertas, a NASA propôs cortar o financiamento para o Observatório Chandra. Mais de 700 astrónomos assinaram uma carta de protesto e criou um site pedindo à agência que mude de ideia. Legisladores federais de Massachusetts também aderiram ao protesto.
A boa notícia: um projeto de lei para o orçamento da NASA para 2025 expressava apoio à continuação da operação do Chandra. O texto afirma que o observatório “continua a entregar descobertas abrangendo uma ampla gama de astrofísica”. Que Chandra tenha muitos anos de vida e descobertas, então.
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