Redação Forste Time
Como andar de montanha-russa em um lava-rápido. É assim que o líder da equipe apelidada de “Caçadores de Furacões”, Richard Henning, descreve a experiência de voar dentro desses colossos da natureza. O grupo conta com dois aviões para esse fim, apelidados de Kermit e Miss Piggy. E um deles caiu no olho do furacão Beryl esta semana.
Cientistas usam aviões para explorar tempestades, furacões e ciclones
- Richard Henning, chefe dos “Hurricane Hunters”, compara voar através de um furacão a “andar numa montanha-russa num lava-rápido”. A equipe utiliza dois aviões, apelidados de Kermit e Miss Piggy, para mergulhar no olho dos furacões – o mais recente foi o furacão Beryl, com ventos superiores a 250 km/h;
- Os aviões utilizados, Lockheed WP-3D Orion – apelidados em homenagem aos personagens Muppet – são equipados com sondas e radares que coletam dados como pressão, temperatura, umidade e velocidade do vento. Ajudam a preencher a lacuna entre as informações recolhidas por radares e satélites terrestres;
- O principal objetivo do grupo da Agência Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) é coletar dados atmosféricos usados em modelos computacionais que ajudem os meteorologistas a prever a intensidade e traçar a trajetória dos furacões;
- A NOAA publicou fotos de dentro de Beryl, oferecendo uma visão única do olho do furacão. A agência também publicou um vídeo, em 2022, no qual destaca a intensidade e os desafios enfrentados pelos “Caçadores de Furacões” em suas missões.
Este furacão é de categoria 5, segundo a escala Saffir-Simpson. Isto significa que a velocidade do vento pode ultrapassar os 250 km/h. Ou seja, é um furacão com potencial catastrófico. Exatamente o tipo explorado pelo grupo de cientistas da Agência Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), dos Estados Unidos.
Aviões ‘Hurricane Hunter’ exploram lacuna entre radares e satélites
Os apelidos da aeronave – quadrimotor Lockheed WP-3D Orion – vêm dos Muppets (Kermit, no caso, ficou conhecido como Kermit no Brasil). Fabricados na década de 1970, mergulham em tempestades tropicais, ciclones e furacões.
A bordo dos aviões – que possuem sondas e radares para medir pressão, temperatura, umidade e vento – os “Caçadores de Furacões” exploram a lacuna que existe entre os radares terrestres (no solo) e os satélites (no espaço), segundo a NOAA.
O objetivo do grupo é coletar dados atmosféricos para agências de previsão do tempo. Esses dados vão para modelos de computador usados por meteorologistas para prever a intensidade e o rumo dos furacões.
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Imagens mostram como é estar no olho do furacão Beryl
A missão mais recente dos “Hurricane Hunters” foi explorar o furacão Beryl, considerado histórico e perigoso. E a NOAA publicou recentemente fotos do olho do furacão, tiradas de dentro de uma das aeronaves do grupo, em sua página X (antigo Twitter). Veja abaixo:
A postagem oferece uma visão geral do furacão Beryl. Mas você também pode espionar a rotina dos “Caçadores de Furacões”. Pelo menos como era no início de 2022. No ano em questão, a NOAA divulgou um vídeo sobre seu trabalho.
O vídeo, disponível no YouTube e na página da NOAA no site do governo dos EUA, apresenta imagens de dentro e de fora dos aviões enquanto eles mergulham em furacões. Assista abaixo:
(O vídeo está em inglês, mas você pode ativar legendas com tradução automática para o português nas configurações do vídeo no YouTube. Você também pode obter a transcrição no site da NOAA e traduzi-la em plataformas como Google Translate e ChatGPT, por exemplo.)
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