As enchentes no Rio Grande do Sul foram causadas por um grande volume de chuvas e despertaram a consciência sobre sistemas capazes de prever e minimizar tragédias. Já existem iniciativas nesse sentido, mas apresentam complexidades e custos elevados que dificultam a implementação.
Um sistema simples e barato surgiu como alternativa: o patenteado Mecanismo de Monitoramento Remoto de Rios.
Iniciativa pode ajudar a prever inundações
Segundo Caetano Ranieri, pós-doutorando do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (USP), a intenção não é evitar a ocorrência de enchentes, mas oferecer monitoramento de situações de risco. Ou seja, quando se avista uma situação de risco é possível alertar a população e preparar estratégias de contenção de danos.
Para o Jornal USPRanieri explicou como funciona o sistema:
- A patente consiste em um dispositivo mecânico (painel) instalado na parede de um riacho;
- Com uma câmera é possível analisar as imagens geradas para reconhecer a altura do rio com base no painel;
- O rio também está conectado a uma rede móvel de monitoramento remoto. Caso o nível suba rapidamente e haja risco de causar enchentes, a Defesa Civil ou outro órgão pode tomar medidas para alertar a população.
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Painel não é a primeira iniciativa de monitoramento de enchentes
O Mecanismo de Monitorização Remota de Rios não é o único sistema de prevenção de cheias.
Ranieri explicou que existem outras iniciativas nesse sentido, como sistemas de pressão. Porém, são de difícil instalação, precisam ser submersos e estão sujeitos ao assoreamento (acúmulo de sedimentos, lixo e outros materiais no curso d’água).
Existem também sistemas que funcionam com ultrassom, colocados na superfície para medir a altura da coluna d’água. Estes, no entanto, são difíceis de manter.
O segredo do sistema é facilidade e preço baixo
O diferencial do Mecanismo de Monitoramento Remoto de Rios é justamente a facilidade e os baixos custos de implantação e manutenção em comparação com outras iniciativas.
Uma vez que o painel esteja bem fixado na parede do riacho, a câmera fica de difícil manutenção e você tem câmeras de vigilância infravermelha custando cerca de R$ 400, muito mais baratas que um sensor ultrassônico e de pressão e muito mais fáceis de encontrar e adquirir.
Caetano Ranieri
A patente envolve também microperfurações, que promovem o depósito de detritos e impurezas no painel onde há mais água. Segundo o pós-doutorado, isso implica modelar um melhor padrão de comportamento dos riachos.
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