O primeiro grande furacão desta temporada já é histórico. De acordo com o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (CNH), Beryl é o maior já registrado nesta época do ano. Ele pousou no sudeste do Caribe, na ilha de Carriacou, em Granada, nesta segunda-feira (1º).
Da tempestade tropical ao furacão nível 4 em poucas horas
A previsão é que além de Barbados, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas e Granada, o furacão atinja também Dominica e as ilhas de Martinica e Tobago. Além disso, pode atingir a costa sudeste do México. Porém, deve perder força e regredir à categoria 2 até sexta-feira (5).
Beryl começou a se formar na semana passada como uma instabilidade. No dia 28 de junho ganhou força, transformando-se em tempestade tropical, com ventos de 56 km/h. Dois dias depois, foi classificado como furacão de categoria 3. Em poucas horas, foi elevado ao nível 4, com alerta de perigo extremo e ventos de até 240 km/h.
Ou seja, passou de tempestade tropical a grande furacão em menos de 48 horas, algo muito raro de acontecer. Além disso, esta é a primeira vez na história que um furacão de categoria 4 atinge esta região no mês de junho.
De acordo com o Centro Nacional de Furacões (NHC), uma tempestade tão poderosa no início da temporada de furacões, que vai do início de junho ao final de novembro no Atlântico, é extremamente rara. Uma das explicações para o fenômeno são os oceanos mais quentes. As temperaturas da água na região estão até 3°C acima da média, um reflexo direto das mudanças climáticas.
Segundo um especialista ouvido pelo G1quanto mais quente a água, mais combustível para as tempestades ganharem força e rapidez, exatamente como aconteceu com Beryl.
A temperatura do oceano é extremamente importante para definir a intensidade de um furacão. A temperatura do oceano que o alimenta e quanto mais quente é o oceano, mais combustível ele dá ao furacão, o que o torna cada vez mais intenso.
Fábio Luengo, meteorologista da Climatempo
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Temporada de furacões “acima do normal”
- De acordo com a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA), há 85% de chance de uma temporada de furacões “acima do normal”.
- Nesse cenário, a expectativa é que sejam registradas entre 17 e 25 tempestades com ventos de pelo menos 39 quilômetros por hora, além de oito a 13 furacões.
- O mais grave é a previsão de quatro a sete grandes furacões, com significativa capacidade de destruição.
- Para efeito de comparação, houve uma média de 14,4 tempestades, 7,2 furacões e 3,2 grandes furacões por temporada entre 1991 e 2020.
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