Região do Oceano Atlântico é mais rasa do que se pensava

junho 27, 2024
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Região do Oceano Atlântico é mais rasa do que se pensava


Estudos já haviam determinado que uma importante região do Oceano Atlântico, entre as partes mais rasas e profundas do mar, media 30 metros. Pesquisadores brasileiros revisaram esse número no Atlântico Sudoeste, parte que faz fronteira com a América do Sul, e descobriram que ele é mais raso do que se pensava.

Parte do Oceano Atlântico é mais rasa do que os pesquisadores pensavam

Ó estudar foi conduzido por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Universidade de São Paulo (USP) e mediu os limites verticais do Oceano Atlântico Sudoeste, que faz fronteira com a América do Sul.

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Eles mediram ambientes mesotróficos, intermediários entre a superfície e a parte profunda do oceano, que estudos anteriores estabeleceram em 30 metros de profundidade.

A medição, porém, revelou que ele é bem mais raso, entre 15 e 18 metros na região costeira subtropical. Além disso, a propagação da luz na parte estudada é de apenas 10% em relação à região da superfície.

A medição ocorreu em uma área de profundidade intermediária (Imagem: Johan Holmdahl/Shutterstock)

Entenda como foi a medição:

  • Para chegar a essa conclusão, o estudo mediu temperatura, relevo, profundidade, propagação de luz e espécies de peixes;
  • A análise ocorreu em três unidades de conservação marinha do Estado de São Paulo: o Parque Estadual da Laje de Santos, a Área de Proteção Ambiental Marinha do Litoral Central e a Estação Ecológica dos Tupiniquins. Foram analisados ​​12 recifes;
  • Nesses locais, os pesquisadores usaram “estéreo de filmagem remota subaquática com isca” (ou BRUVS), equipamento de alumínio com duas carcaças e câmeras à prova d’água, lanterna e braço com caixa na ponta;
  • Este último serve para atrair peixes e estudar as espécies no local;
  • Os BRUVS foram lançados em diferentes locais para medir a profundidade (que variou entre 6 e 43 metros) e permaneceram filmando debaixo d’água por uma hora.
Ilustração da área analisada na pesquisa (Imagem: Reprodução/Pesquisa Ambiental Marinha)

Há uma razão para a diferença de profundidade

De acordo com Agência FAPESP, há uma razão para haver uma diferença tão grande entre o estudo atual e os anteriores: a maior parte dos trabalhos sobre o assunto foi realizada em ambientes tropicais acima do Trópico de Capricórnio. Porém, existe uma grande parcela abaixo disso, na região subtropical.

Além disso, pesquisas anteriores estudaram recifes de coral. Na parte subtropical, porém, o predomínio é de recifes rochosos, que interagem de forma diferente com a luz e os organismos.

peixe pagrus
A espécie Pagrus foi a mais presente na área intermediária do Oceano Atlântico subtropical (Imagem: C Levers/Shutterstock)

Região estudada no Oceano Atlântico também possui diferentes peixes

O estudo também observou uma ictiofauna diferente na região estudada do Oceano Atlântico em relação às demais. Existem espécies que circulam entre as faixas mais rasas e mais profundas.

Para identificar os peixes, as filmagens foram analisadas por meio de um software, que também contou e mediu os animais para estimar sua abundância.

As espécies também foram classificadas de acordo com sua dieta e se eram alvo de pesca na região ou não. Os mais comuns registrados foram os pargos (pagrus pagrus) e guardas-florestais do Atlântico (Diplectrum formosum).





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